Nova reviravolta no caso do “Caixa 2” nas eleições de 2008. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) oficiou ao Cartório da 100ª ZE nesta sexta-feira (4) mandando que sejam tomadas as providências necessárias no sentido de afastar dos cargos de prefeito e vice de Marabá, respectivamente, Maurino Magalhães (PR) e Nagilson Amoury (PRB).
É que o juiz José Rubens Barreiro, membro do tribunal, o mesmo que havia dado liminar garantindo o retorno de Maurino ao cargo, julgou o Mandado de Segurança impetrado pela defesa dele e chegou à conclusão de que o mesmo não é a medida cabível para questionar a sentença proferida pela juíza Cláudia Regina Favacho Moura.
A magistrada, por sua vez, havia sentenciado Maurino e Nagilson a perda de mandato, julgando procedente a denúncia feita pelo partido PPS de que a coligação que elegeu os dois em 2008 utilizou de recursos não contabilizados na prestação de contas da campanha, prática comumente chamada de “Caixa 2”. A defesa do prefeito, por seu turno, alegava no embargo de declaração com pedido de liminar que testemunhas não ouvidas macularam decisão da Justiça.
Mais uma vez a juíza deverá chamar para assumir interinamente o cargo de prefeito o presidente da Câmara, Nagib Mutran Neto e oficiar ao segundo colocado nas eleições, João Salame Neto (PPS) para que se manifeste quanto ao interesse de assumir como novo prefeito. Enquanto isso, a informação é de que a defesa de Magalhães ingressou ontem mesmo com novo recurso no mesmo TRE, em Belém.
Maurino, ontem, estava fora da cidade, em viagem a Brasília, segundo seus assessores. Fonte do CT Online, no entanto, garante que ele já sabia da sentença, uma vez que a mesma saiu no dia 28 de outubro, mas só ontem foi publicado. (Da Redação)
FONTE: CT ONLINE
O que acho curioso é que toda vez que sai uma sentença dessa, o prefeito nunca está na cidade.
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